TVI volta a ser alvo de críticas após alegações de coação a Marisa, concorrente da atual edição do reality show apresentado por Cristina Ferreira.
A nova edição da Casa dos Segredos, exibida na TVI, volta a estar no centro de uma tempestade mediática. De acordo com informações avançadas por fontes próximas da produção, Marisa, uma das participantes, terá sido pressionada a minimizar um episódio desconfortável vivido com os colegas Fábio e Dylan durante a tarde de quinta-feira.
Durante o direto, as câmaras captaram o momento em que Marisa se mostrou visivelmente desconcertada, chegando a esboçar um riso nervoso antes de se isolar em lágrimas no quarto. O seu marido, Pedro, que também participa no programa, presenciou a situação mas manteve-se em silêncio, aparentemente confuso quanto à melhor forma de reagir.
Contudo, o que causou maior revolta entre os telespectadores foi a reação da produção. Pouco depois do episódio, a Voz chamou Marisa ao confessionário e a emissão foi abruptamente cortada. O conteúdo dessa conversa permanece desconhecido, o que levantou suspeitas de que teria havido uma tentativa de controlar os danos.
Fontes internas asseguram que a produção terá aconselhado Marisa a “não alimentar o assunto” e a transmitir uma imagem de que estava tudo resolvido. Ter-lhe-á sido dito, ainda, que desobedecer a essa orientação poderia implicar penalizações dentro do jogo.
Durante o Extra exibido na noite de sexta-feira, Marisa acabou por seguir o guião e garantiu que “estava tudo bem” e que “não havia motivo para preocupações”, embora essa versão contradiga claramente a sua reação emocional inicial.
Nas redes sociais, os espectadores manifestam-se indignados, acusando a produção de manipulação e de falta de transparência. Muitos pedem esclarecimentos públicos por parte da TVI e temem que este seja mais um caso de silenciamento dentro do formato, onde os participantes muitas vezes se veem em situações vulneráveis e sem apoio visível.
Até ao momento, a TVI não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a pressão pública continua a aumentar.