Rodrigo Mora perde espaço no FC Porto e pode rumar à Arábia Saudita por 70 milhões
O FC Porto vive um período de grande fulgor sob comando de Francesco Farioli, mas a gestão de Rodrigo Mora, joia da formação portista e destaque da última temporada, está a gerar debate intenso no universo azul e branco.
O avançado de 18 anos, apontado como um dos maiores talentos do futebol português, perdeu protagonismo no onze titular e tem sido relegado para o banco. Essa situação coincidiu com o interesse do Al Ittihad, da Arábia Saudita, que estará disposto a avançar com uma proposta de 70 milhões de euros pelo jogador.
Críticas de Rodolfo Reis
Em declarações à CMTV, o antigo capitão dos dragões Rodolfo Reis deixou elogios ao trabalho de Farioli, mas criticou a forma como o treinador tem lidado com o jovem talento:
“Ele perdeu espaço no FC Porto com a chegada deste treinador que está a fazer um belíssimo trabalho. Não vamos confundir alhos com bugalhos. Mas quando perder, Farioli vai ter de explicar o que fez a este grande jogador.”
Rodolfo considera que Mora está a ser “altamente prejudicado” e que a sua desvalorização é um risco não só para o atleta, mas também para o clube:
“É um miúdo, um extraordinário jogador que se está a perder neste momento. Isso não é bom para ele, para o FC Porto nem para o presidente.”
O talento número 1?
O ex-capitão foi mais longe, colocando Rodrigo Mora acima de outros jovens emergentes:
“Para mim, é o talento número 1 do futebol português. E não é por ser do FC Porto. Temos o Quenda, mas o Rodrigo Mora tem mais golo que o Quenda.”
Ainda assim, Rodolfo Reis admite que a eventual saída pode ser a solução mais vantajosa neste contexto:
“Fico triste e magoado, mas neste momento, o ideal para o FC Porto é que o Rodrigo Mora seja vendido pelos tais 70 milhões.”
Futuro em aberto
O dossiê Rodrigo Mora promete marcar a atualidade do Dragão. Se por um lado o FC Porto atravessa uma fase entusiasmante de futebol, por outro a utilização (ou ausência) de uma das suas maiores promessas poderá gerar tensão acrescida entre adeptos, direção e equipa técnica — sobretudo se surgirem as primeiras derrotas.