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Benfica em turbulência: Histórico, Luís Filipe Vieira lança carta que pode mudar tudo no Benfica

Luís Filipe Vieira acusa Mesa da Assembleia Geral de condutas irregulares em carta aberta aos sócios

Um dia após confirmar a sua candidatura à presidência do Benfica, Luís Filipe Vieira enviou uma carta aberta aos sócios, na qual critica duramente a Mesa da Assembleia Geral (MAG) e o processo eleitoral em curso.

Na missiva, o antigo presidente recorda uma tentativa de impedir a sua candidatura através de um processo disciplinar, alegadamente promovido por membros da MAG e da Direção da SAD, que chegou a ser agendado a partir de Miami e baseado em reuniões inexistentes. Vieira afirma ter evidências da participação ativa de um membro da MAG, em conluio com um administrador da SAD, na definição do processo e dos honorários do instrutor. O antigo líder encarnado qualificou a iniciativa como “incompreensível e inaceitável”, salientando que apresentará uma participação para apurar responsabilidades.

Vieira questiona ainda o atraso na definição das secções de voto, alertando que muitos sócios, sobretudo dos distritos de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Guarda, Portalegre, Beja e Faro, ainda não sabem como se organizar para votar. Para ele, a indefinição poderá constituir um esforço intencional de afastar os sócios mais distantes do ato eleitoral, incluindo aqueles que residem nos Açores, Madeira ou fora de Portugal.

O ex-presidente sublinha que a MAG tem o dever de garantir transparência e imparcialidade, assegurando que todos os sócios possam exercer o direito de voto, incluindo mediante votação eletrónica quando necessário. Vieira alerta que o processo eleitoral não pode ser condicionado por interesses de candidaturas específicas, reiterando que o futuro do clube deve ser decidido pelos sócios e pelo seu voto, e não por decisões internas de órgãos sociais.

A carta termina com uma defesa clara da inclusão de todos os associados: “O Benfica é um Clube do Mundo, não é dos locais que a conjuntura define”, escreveu Vieira, reforçando a sua posição de que qualquer forma de votação à distância deve ser garantida para todos os sócios.

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