O Sporting triunfou este domingo diante do Nacional por 4-1, num encontro que começou complicado, mas que acabou por ser resolvido com autoridade na segunda parte.
A formação leonina entrou em campo determinada a assumir o jogo, mas foi o Nacional quem aproveitou melhor os primeiros momentos, criando perigo em três lances claros — o golo inicial e duas situações de bola parada que podiam ter aumentado a vantagem. Ao intervalo, os insulares até poderiam estar a vencer por dois golos de diferença.
No rescaldo, Rui Borges não escondeu que a primeira parte ficou aquém do esperado, sobretudo pela falta de proatividade em alguns jogadores. “Ao intervalo pedi mais rigor nas bolas paradas e tranquilidade. Era preciso fazer a bola rolar com mais dinâmica”, explicou o técnico. A resposta surgiu na etapa complementar, onde o Sporting acelerou o ritmo, ganhou confiança e construiu a goleada.
O treinador destacou o impacto de Pote, Trincão, Vagiannidis, Quenda e Harder, mas fez questão de enaltecer o coletivo acima das individualidades. “O espírito da equipa foi decisivo. Todos os que entraram acrescentaram qualidade. O Vagiannidis trouxe intensidade, o Quenda adaptou-se bem na esquerda e o Harder entrou com energia, marcou e ajudou a fechar o jogo”, referiu, acrescentando uma palavra especial para Pote, que atravessa um momento particular fora dos relvados devido ao nascimento das filhas.
Questionado sobre o estado físico de Morita, Rui Borges revelou que o médio sentiu algum desconforto e será reavaliado. Já em relação a Harder, foi claro: “Está comprometido com o Sporting, voltou a mostrar qualidade e mantém-se como uma peça importante do grupo.”
A pensar já no próximo desafio, o clássico com o FC Porto, o treinador leonino deixou uma mensagem de ambição e agradecimento aos adeptos. “Queremos ganhar sempre e em casa vamos entrar para vencer. Os nossos adeptos têm sido fundamentais, mesmo hoje na Madeira fizeram-se ouvir. Serão outra vez decisivos ao longo da época.”