FC Porto acelera saídas de excedentários: Grujic no centro do dossiê
O FC Porto tem pouco mais de duas semanas para fechar o plantel e procura resolver a situação de vários excedentários. Entre os casos em cima da mesa, o de Marko Grujic é considerado o mais sensível, não apenas pela qualidade do médio, mas sobretudo pelo peso salarial que representa: cerca de dois milhões de euros anuais. Uma saída permitiria um importante alívio financeiro e daria margem à SAD para atacar outros alvos no mercado.
O Oviedo, recém-promovido à liga espanhola, manifestou interesse, mas não tem capacidade para suportar os encargos salariais do sérvio. Já clubes da Turquia e da Arábia Saudita surgem como opções mais viáveis, podendo corresponder às exigências financeiras. Caso não surjam propostas concretas e atrativas, Grujic não rejeita um eventual regresso ao Estrela Vermelha, clube onde se formou e que continua a alimentar o sonho de contar novamente com o médio. Essa hipótese obrigaria a uma redução significativa de vencimento, mas agrada ao jogador por significar um regresso a casa.
Na administração portista existe a consciência de que será difícil obter um encaixe significativo, ainda mais quando o sérvio entra no último ano de contrato. No entanto, a poupança salarial já seria motivo suficiente para avançar com a saída.
Entre os outros jogadores com futuro indefinido, está Namaso, que perdeu espaço com a chegada de Luuk de Jong e tem mercado em Portugal e no estrangeiro. Inglaterra, país onde o avançado de 24 anos cresceu, surge como o destino mais provável.
Fábio Cardoso é outro caso em aberto. O central, com 78 jogos de dragão ao peito, tem o profissionalismo reconhecido pela direção, que está disposta a facilitar uma transferência caso cheguem propostas. Romário Baró, emprestado ao Basileia na última temporada e com contrato até 2026, também poderá sair, numa tentativa do FC Porto de equilibrar o plantel e reduzir custos antes do fecho do mercado.