O verão de 2025 promete ser de decisões difíceis em Alvalade. A direção do Sporting tem em mãos quatro casos que exigem uma posição firme nos próximos meses: renovar ou vender. Jeremiah St. Juste, Matheus Reis, Ricardo Esgaio e Hidemasa Morita entram na reta final dos seus contratos, com vínculo até junho de 2026, e o clube arrisca-se a perdê-los a custo zero já no próximo ano.
Entre os quatro, St. Juste parece ter o destino traçado. Contratado ao Mainz por 9,5 milhões de euros, o central neerlandês não conseguiu manter a regularidade física desejada, somando dez lesões que o afastaram dos relvados por cerca de 500 dias. No total, falhou mais de 60 jogos, cenário que torna praticamente impossível a renovação.
Mais delicado é o caso de Matheus Reis e Ricardo Esgaio. Embora nunca tenham sido titulares indiscutíveis, continuam a ter peso dentro do balneário, fator que poderá pesar numa eventual continuidade.
Já o dossier mais sensível é o de Hidemasa Morita. O médio japonês continua a ser um dos pilares do meio-campo leonino, mas aos 30 anos desperta o interesse de clubes da Premier League e da Bundesliga. O Sporting ainda equaciona a renovação, mas está consciente de que poderá ser a última janela de oportunidade para rentabilizar financeiramente o jogador.
Entretanto, Diogo Pinto, jovem guarda-redes que ganhou destaque no final da época passada devido às ausências de Adán e Franco Israel, já não faz parte dos planos. Com contrato também até 2026, deve sair neste mercado. Estrela da Amadora, Gil Vicente e Alverca estão atentos ao seu futuro, e os leões pretendem manter uma percentagem numa futura venda.
As próximas semanas serão determinantes para perceber quem fica, quem sai e quem escreve os próximos capítulos em Alvalade.