Clube mantém esperança de prolongar vínculo com o internacional japonês e afasta cenário de venda abaixo do valor de mercado.
Apesar de Hidemasa Morita ter rejeitado anteriormente renovar o contrato que termina em junho de 2026, o Sporting continua a trabalhar nos bastidores para segurar o médio por mais tempo. Segundo apurou A Bola, os leões voltaram a abordar o jogador com nova proposta, desta vez incluindo uma melhoria salarial, e ainda não obtiveram resposta negativa. O internacional japonês mantém a porta entreaberta à continuidade em Alvalade.
A administração leonina considera Morita fundamental no projeto para 2025/26 e está disposta a correr o risco de o ver sair a custo zero no próximo verão, caso não surjam propostas que cumpram as exigências financeiras do clube. Para já, o Sporting fixou o preço do médio em cerca de 8 milhões de euros — valor considerado justo para um jogador com estatuto de titular nas últimas épocas.
Contratado ao Santa Clara em 2022 por 3,45 milhões de euros, Morita tornou-se uma peça-chave no meio-campo, tendo ganho grande preponderância tanto com Rúben Amorim como agora com Rui Borges, que aprecia a inteligência tática e o espírito competitivo do jogador.
Mercado atento, mas sem propostas
Apesar da vontade de Morita em dar um novo passo na carreira, o mercado continua em silêncio. O Leeds United, que regressa à Premier League na próxima época, é um dos clubes que monitoriza o jogador, mas ainda não formalizou qualquer oferta.
Kochorashvili aumenta a concorrência
Com ou sem Morita, o reforço para o meio-campo já está garantido. Giorgi Kochorashvili, médio internacional georgiano de 25 anos, chega do Levante a troco de 5,5 milhões de euros e apresenta-se em Alcochete em julho. O novo camisola leonina tem contrato até 2030 e promete acrescentar qualidade e profundidade à equipa de Rui Borges, que enfrentará uma temporada exigente com a Liga dos Campeões no horizonte.
Continuidade é prioridade, mas não a qualquer custo
O Sporting está ciente da dificuldade em convencer Morita a renovar, mas acredita que, sem alternativas mais apelativas do ponto de vista desportivo, o jogador poderá repensar a sua posição. Até lá, os leões não tencionam facilitar qualquer saída que não represente retorno financeiro justo — mesmo que isso implique ver um dos seus pilares sair sem compensação daqui a um ano.